Você sabe o que é criança neurodivergente? Esse termo, cada vez mais presente em conversas sobre educação e saúde, descreve crianças que aprendem e se desenvolvem de formas diferentes do padrão considerado típico pela sociedade.
Esse conceito faz parte da neurodiversidade, um termo para explicar as variações neurológicas naturais entre os seres humanos. Isso significa que uma criança com alterações de aprendizado e raciocínio, por exemplo, é neurodivergente, pois o seu funcionamento escapa ao esperado.
Para os pais, compreender a neurodiversidade é fundamental para reconhecer que nem todos pensam, aprendem ou se comportam da mesma forma. Esse olhar ajuda a fortalecer a autoestima dos pequenos e a construir um ambiente de respeito e inclusão.
Afinal, cada criança tem seu jeito único de aprender, se comunicar e se relacionar. Neste artigo, vamos conversar sobre o que é ser neurodivergente, quais condições fazem parte desse conceito e como compreender melhor cada criança nesse processo. Continue a leitura e confira!
Confira os tópicos que vamos abordar:
O que é uma criança com neurodivergência?
O que é neurotípico?
Quais são os transtornos neurodivergentes?
Como saber se meu filho é neurodivergente?
Como lidar com uma criança neurodivergente?
Qual a importância da neurodiversidade?
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O que é uma criança com neurodivergência?
Uma criança com neurodivergência é aquela cujo cérebro funciona de maneira diferente do que é considerado típico. Isso significa que ela pode apresentar formas únicas de aprender, se comunicar, lidar com emoções ou interagir com o mundo ao redor.
O termo neurodivergência faz parte do conceito de neurodiversidade, que reconhece que nem todos os cérebros funcionam da mesma forma — e que essa variedade é natural e legítima. Em outras palavras, não se trata de um "defeito" ou uma “doença”, mas de uma forma diferente de viver e processar as experiências.
Cada criança é única e pode ou não apresentar essas condições. O ponto central é compreender que a neurodivergência destaca as diferenças como parte da diversidade humana.
Qual a diferença entre neurodivergente e neuroatípico?
Muitos pais se perguntam se existe diferença entre os termos neurodivergente e neuroatípico. Na prática, eles costumam ser usados como sinônimos, mas há alguns detalhes a ser considerados:
Neurodivergente: usado para descrever a pessoa em si, cujo funcionamento neurológico é diferente do padrão considerado típico.
Neuroatípico: termo que surgiu como alternativa, mas hoje é menos utilizado em contextos de educação e saúde. Alguns especialistas consideram que “neurodivergente” é mais inclusivo e alinhado ao movimento da neurodiversidade.
Para pais e responsáveis, o mais importante não é a nomenclatura, mas entender que reconhecer e respeitar essas diferenças ajuda a criar ambientes mais acolhedores e de aprendizado significativo.
O que é neurotípico?
Se neuroatípico se refere a pessoas que apresentam formas diferentes de funcionamento neurológico, o termo neurotípico é usado para descrever quem não possui essas condições.
Em outras palavras, uma criança neurotípica costuma aprender, se comunicar e interagir de acordo com as expectativas mais comuns para sua faixa etária. Isso não significa que ela seja “melhor” ou “pior”, apenas que se encaixa nos modelos de desenvolvimento vistos como padrão.
Por que esse conceito é importante?
Entender o que é neurotípico ajuda a evitar comparações injustas entre crianças. Cada forma de funcionamento — típica ou divergente — traz suas próprias características, potenciais e desafios. Reconhecer isso é essencial para construir ambientes inclusivos.
Quais são os transtornos neurodivergentes?
Crianças com condições neurodivergentes podem apresentar diferentes condições ou transtornos. É importante lembrar que nem todas as pessoas com esses diagnósticos se identificam como neurodivergentes, mas muitos escolhem usar o termo para explicar suas experiências.
Confira alguns exemplos comuns:
TDAH é considerado neuroatípico?
Sim. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é amplamente reconhecido como uma condição neurodivergente. Isso porque as crianças com TDAH apresentam diferenças significativas na forma como o cérebro processa informações, gerencia a atenção e controla os impulsos.
É importante destacar que, assim como em outros casos de neurodivergência, ter TDAH não significa apenas enfrentar desafios — muitas pessoas desenvolvem criatividade, hiperfoco em temas de interesse e grande capacidade de resolução de problemas.
Como saber se meu filho é neurodivergente?
Notar que uma criança aprende, se comunica ou interage de forma diferente pode levantar a dúvida nos pais: será que meu filho é neurodivergente?

É importante destacar que apenas profissionais da saúde — como psicólogos, psiquiatras e neurologistas — podem avaliar e chegar a um diagnóstico confiável. Pois, como vimos, cada criança é única e pode apresentar sinais em ritmos e intensidades diferentes.
O diagnóstico é essencial não só para identificar possíveis dificuldades, mas também para potencializar as habilidades e talentos da criança, favorecendo seu desenvolvimento acadêmico, social e emocional.
Além disso, um acompanhamento adequado contribui para a melhoria da qualidade de vida e para a criação de estratégias que apoiem o aprendizado.
Como lidar com uma criança neurodivergente?
Lidar com uma criança neurodivergente exige paciência, compreensão e estratégias que valorizem suas habilidades únicas. O objetivo é criar um ambiente seguro, acolhedor e estimulante, onde ela possa desenvolver seu potencial e se sentir incluída.
A seguir, listamos algumas práticas essenciais que podem ajudar pais, responsáveis e educadores no dia a dia
1. Entenda e aceite as diferenças
Reconheça que cada criança tem seu próprio ritmo de aprendizado e maneiras únicas de interagir com o mundo. Evite comparações com outras crianças e valorize seus pontos fortes.
2. Crie rotinas estruturadas
Rotinas previsíveis ajudam a criança a se organizar, reduzindo a ansiedade e tornando o dia a dia mais claro e seguro.
3. Adapte o ambiente
Faça ajustes no espaço físico ou nos materiais de estudo para atender às necessidades sensoriais e cognitivas da criança.
4. Trabalhe habilidades sociais e emocionais
Estimule a empatia, cooperação e regulação emocional por meio de brincadeiras, atividades em grupo e exercícios de autoconsciência.
5. Busque apoio profissional quando necessário
Psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos podem fornecer estratégias individualizadas para potencializar habilidades e reduzir desafios.
Qual a importância da neurodiversidade?
A neurodiversidade é essencial para promover uma compreensão mais ampla e inclusiva da variedade de funcionamentos cerebrais na sociedade.
Por isso, reconhecer e valorizar a diversidade neurocognitiva significa entender que cada pessoa possui talentos, habilidades e perspectivas únicas, independentemente de ser neurotípica ou neurodivergente.
No caso das crianças, abraçar a neurodiversidade cria um ambiente de aceitação e respeito, permitindo que elas explorem seu potencial, desenvolvam suas habilidades e participem plenamente da vida escolar e social.

Alguns exemplos de pessoas famosas e históricas que se identificam ou eram neurodivergentes:
Albert Einstein – possivelmente com traços de dislexia.
Michael Phelps – atleta olímpico com TDAH.
Greta Thunberg – ativista ambiental, autista.
Leonardo da Vinci – estudos sugerem traços de neurodivergência.
Florence Welch – musicista e cantora, neurodivergente.
Simone Biles – medalhista de ouro olímpica, TDAH.
Marie Curie – física e química, ganhadora do Prêmio Nobel, neurodivergente.
Essas histórias mostram como a neurodivergência pode trazer contribuições extraordinárias para a ciência, arte, esportes e sociedade.
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